terça-feira, 2 de maio de 2017

Por que dos livros? Para que escrever?

Tem pergunta que não tem resposta, e outras perguntas tem só umas mil.
Nesse caso: marque todas as alternativas acima, esse é o caso!
Não houve planejamento, nem ambição. Houve um passatempo que virou forma de comunicação e depois transformou e criou raiz em mim. Um jeito de expressar, de conversar, e o velho viajar no nível mais pleno. 
E mais barato, né?!!

Nem sempre é bom, e sempre é ótimo. Mas é que às vezes dói. Dói uma dor boa, de conversar com a terapeuta, e dói uma dor sofrida, suada, de discutir consigo mesmo. Como aquela resposta que você não deu durante a discussão e depois se arrependeu, ensaiando de frente para o espelho o que devia ter sido dito. 
Tem vez que no papel a resposta sai. E no papel dói mesmo assim, te faz levantar a mão para o céu e agradecer por ter ficado calado. 

É como fotografar, e olhar para a foto anos depois. 
Lembrar-se de tudo que te levou para aquela fotografia e enxergar o todo que não foi dito pelo sorriso estampado, mas sim pelas sombras discretas no fundo da imagem.





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